
Tech Drive: Avaliação do Jeep Renegade Night Eagle: visual elegante e mudanças técnicas. A linha 2025 do Jeep Renegade ganhou novas versões e atualizações técnicas que merecem atenção de profissionais da mecânica. Andamos na versão Longitude Night, que retorna à gama com muitas mudanças técnicas e aquele visual mais marcante e icônico.
Mantendo o motor T270 1.3 turbo flex, já consolidado na linha, o modelo entrega 185 cv e 27,5 kgfm de torque, operando com câmbio automático de seis marchas. Esse conjunto, comum em outros modelos da Stellantis, como o Compass e o Fiat Fastback, se destaca por entregar bom desempenho com consumo moderado, especialmente no ciclo urbano com etanol.
🔧🧑🔧 Leia a Revista Oficina News completa
👉 Acompanhe no Insta: @revistaoficinanews
Do ponto de vista da manutenção, é importante ressaltar que o T270 utiliza corrente de comando, o que reduz a necessidade de trocas frequentes, além de facilitar a previsibilidade dos serviços de rotina. Além disso, utiliza sistema de injeção indireta de combustível, turbo de baixa inércia com intercooler e sistema de arrefecimento com gerenciamento eletrônico de válvula termostática.
A plataforma do Renegade mantém a suspensão independente nas quatro rodas, com McPherson na dianteira e traseira. Essa configuração é um diferencial técnico no segmento de SUVs compactos, já que muitos concorrentes utilizam eixo de torção na traseira.
Isso representa mais complexidade na hora de realizar manutenções e substituições de componentes, principalmente no sistema traseiro. Por outro lado, o ganho em estabilidade e conforto justifica a escolha do conjunto para um SUV com proposta mais robusta.
A versão Night Eagle ainda traz sistema de freios com discos nas quatro rodas e controle eletrônico de estabilidade, além de seis airbags, já presentes desde a configuração de entrada. Os sensores de chuva e crepuscular, bem como o sistema de monitoramento de ponto cego, fazem parte do pacote de assistência ao condutor.
Esses itens, embora aumentem a segurança, exigem atenção especial de profissionais da reparação automotiva, pois podem interferir em procedimentos comuns como substituição de para-brisas ou manutenção em retrovisores externos. O sensor de ponto cego, por exemplo, pode gerar falhas se houver desalinhamento na carroceria após colisões, o que demanda uso de scanners automotivos compatíveis para calibração.
Mesmo sem tração integral, a versão Night Eagle oferece o sistema Jeep Traction Control+, que simula bloqueio de diferencial através do ABS. Funciona com sensores nas rodas e reduz a rotação da que está patinando, transferindo o torque à que mantém aderência.
Visualmente, a versão Night Eagle aposta no acabamento escurecido de rodas, logos e grades. Esses detalhes, apesar de estéticos, podem indicar a necessidade de cuidados específicos durante reparos na pintura e polimento.
No interior, o modelo traz o sistema Keyless Enter ‘n Go, retrovisor eletrocrômico e volante revestido em couro, o que eleva o padrão de acabamento, mas também exige atenção na hora de desmontagens para manutenção elétrica ou intervenções no painel.
Outro destaque do modelo está na eletrônica embarcada. Mesmo sem a plataforma Adventure Intelligence presente em versões superiores, o Night Eagle conta com sensores de estacionamento traseiros e integração com central multimídia, com conectividade sem fio para Android Auto e Apple CarPlay.
Esses componentes exigem atenção especial de reparadores ao manusear os chicotes elétricos, principalmente durante diagnósticos ou instalação de acessórios. Em oficinas especializadas, a atualização de software e calibração de sistemas embarcados são demandas cada vez mais comuns entre donos de SUVs com esse nível de tecnologia.
O Jeep Renegade Night Eagle 2025 mantém a tradição da marca ao oferecer um modelo com traços técnicos diferenciados. Embora não seja a versão topo de linha, entrega uma configuração que exige conhecimento técnico mais apurado, tanto pela eletrônica envolvida quanto pela complexidade da suspensão e do motor.
Para profissionais da reparação automotiva, é um SUV que requer atenção aos detalhes e atualização constante das práticas de diagnóstico, especialmente para garantir a correta operação dos sistemas de assistência à condução e eficiência mecânica.
Especificação | Detalhes |
Motor | T270 1.3 Turbo Flex, 4 cilindros em linha |
Cilindrada | 1.332 cm³ |
Potência | 185 cv (etanol) / 180 cv (gasolina) a 5.750 rpm |
Torque | 27,5 kgfm (etanol/gasolina) a 1.750 rpm |
Transmissão | Automática de 6 marchas |
Tração | Dianteira (4×2) |
Direção | Elétrica progressiva |
Suspensão dianteira | Independente McPherson com barra estabilizadora |
Suspensão traseira | Independente McPherson com barra estabilizadora |
Freios | Discos ventilados (dianteiros) / Discos sólidos (traseiros), com ABS e EBD |
Rodas | Liga leve 18″ com acabamento escurecido |
Pneus | 225/55 R18 |
Comprimento | 4.268 mm |
Largura | 1.805 mm |
Altura | 1.692 mm |
Entre-eixos | 2.570 mm |
Altura do solo | 212 mm (aproximadamente) |
Porta-malas | 320 litros |
Tanque de combustível | 60 litros |
Peso em ordem de marcha | Aproximadamente 1.505 kg |
0 a 100 km/h | 8,8 segundos |
Velocidade máxima | 206 km/h (etanol) |
Consumo (etanol) | 7,7 km/l (cidade) / 9,1 km/l (estrada) |
Consumo (gasolina) | 11 km/l (cidade) / 12,8 km/l (estrada) |
Airbags | 6 (frontais, laterais e de cortina) |
Multimídia | Central de 8,4” com espelhamento sem fio (Apple CarPlay/Android Auto) |
Recursos de conforto e segurança | Keyless, sensor de chuva, sensor crepuscular, monitor de ponto cego, retrovisor eletrocrômico |
Preço sugerido | R$ 170.990* |