Trafegar com neblina exige o uso adequado da iluminação

Por reduzir drasticamente a visibilidade da pista, trafegar com neblina exige o uso adequado da iluminação, além de uma condução mais cautelosa. Afinal, a visibilidade da pista é fundamental para o motorista tomar decisões e dirigir com segurança. Em condições de neblina, névoa ou nuvem de poeira, o condutor do veículo deve diminuir a velocidade, evitar ultrapassagens bruscas e usar apenas o farol de neblina. Caso o veículo não seja equipado com esse acessório (o item não é obrigatório), o motorista deve manter aceso apenas o farol baixo.

Segundo Egídio Vertamatti, da fabricante de iluminação automotiva Arteb, o farol auxiliar de neblina é um item de segurança porque propicia a melhor visibilidade possível em situações de neblina, sobretudo porque fica localizado abaixo do farol principal, justamente para se desvencilhar da camada densa da neblina e, com isso, iluminar a pista e permitir que o motorista mantenha a condução da melhor forma possível. O farol baixo é a opção quando o veículo não possui o farol de neblina, mas nunca se deve usar o farol alto porque ofuscará a visão do motorista e de quem trafega no sentido contrário. “A forma como o farol de neblina é projetado e, principalmente, instalado impede que sua projeção luminosa seja obstruída pelas gotículas de água que compõem a neblina, por isso, oferece a melhor visibilidade possível nesta situação tão adversa”, revela.

O engenheiro da Arteb também explica que ainda há muita confusão entre os faróis auxiliares de neblina e de longo alcance (ou milha); ambos são auxiliares, mas possuem funções distintas. “O farol de neblina, como o próprio nome diz, promove visibilidade quando ocorre esse fenômeno climático, já o de longo alcance é para que o condutor do veículo enxergue em profundidade, ou seja, a uma longa distância”, comenta.

Muitos veículos possuem ambas as funções de iluminação auxiliar – neblina e longo alcance, integradas ou não em seus respectivos faróis principais, baixo e alto. A tendência tecnológica indica que os sistemas dinâmicos de iluminação, nos quais um único conjunto óptico realiza diferentes projeções luminosas de acordo com as situações práticas, unificando o que hoje se divide em diferentes faróis e dispositivos luminosos.

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