Volkswagen T-Cross: economia e desempenho

Estava faltando a Volkswagen colocar no mercado um SUV de menor porte e mais acessível para o motorista brasileiro, e valeu a pena esperar, pois ele chegou em grande estilo. O VW T-Cross, aliás, é brasileiríssimo, foi desenvolvido aqui para nós, apesar de ser uma plataforma global, com características específicas para toda a América Latina. Uma receita que vai fazer sucesso.

O carro é realmente muito acolhedor e gostoso de dirigir, além do mais, tem uma das mecânicas mais modernas do planeta, daquelas que comprova que tamanho não é documento, mas eficiência é tudo. A versão que avaliamos é a Comfortline 200 TSI, com o eficiente motor 1.0 turboalimentado, que apesar de compacto, entrega muita performance.

Algumas características fazem com que este motor seja tão efetivo no T-Cross, uma delas é o fato de ser leve, pois desperdiça menos energia em atrito. Outra é a injeção direta de combustível, neste caso flex. Este sistema injeta o combustível em alta pressão diretamente na câmara de combustão, o que faz com que a pulverização seja otimizada e, consequentemente, ganha em economia.

A sigla TSI quer dizer Turbocharged Stratified Injection (turbo com injeção estratificada, ou direta). Essa tecnologia permite um torque mais alto do motor mesmo em rotações mais baixas, o que significa mais potência com menos consumo de combustível. Os motores TSI combinam injeção direta e turboalimentação para oferecer uma potência e, ao mesmo tempo, proporcionar eficiência de combustível.

Assim, as medições do T-Cross ficam da seguinte maneira: potência de até 128 cv com uso do etanol e de 116V quando abastecido com gasolina, sempre a 5.500 rpm, com etanol. Já o torque é de 200 Nm (20,4 kgfm), com gasolina ou etanol, sempre na faixa de 2.000 a 3.500 rpm. Justamente o torque dá ao motor o nome de 200 TSI.

Nosso modelo era equipado com a transmissão automática AQ250-6F de seis velocidades, com conversor de torque e equipada com a função Tiptronic, que faz as trocas sequenciais por meio de aletas atrás do volante. Um conjunto bastante macio que proporciona trocas suaves e precisas.

Em relação ao conjunto de suspensão, o T-Cross conta com o sistema independente tipo McPherson na dianteira e interdependente na traseira, com eixo de torção. Adota freios a disco nas quatro rodas, sendo que os discos têm 276 mm de diâmetro nas rodas dianteiras e 230 mm de diâmetro nas rodas traseiras.

O modelo oferece uma série de itens de segurança e conforto, como controles de estabilidade e tração. Além disso, traz a conectividade como um grande diferencial.

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