Chevrolet Prisma combina bem motor 1.4 e transmissão automática

Modelo mantém a boa relação custo/benefício da antiga versão e oferece ainda mais conforto com a transmissão automática de seis velocidades

Texto: Carolina Vilanova

Fotos: Edinho Paiva

Não podemos dizer que o Chevrolet Prisma era um patinho feio quando ainda era a versão sedã derivada do Celta, ele tinha seus dotes, entre eles ótima relação custo/benefício e um amplo espaço interno, inclusive no porta-malas, com sua tampa que dava a impressão que estava aberta.

Chevrolet Prisma 2008, ainda com a carroceria do Celta
Chevrolet Prisma 2008, ainda com a carroceria do Celta

Apesar de ter suas vantagens, em 2012 quando ganhou a carroceria sedã do Onix, tudo ficou melhor, e do velho e bom Prisma só ficou o nome. A versão topo de linha é equipada com motor 1.4l, transmissão automática de verdade e sistemas de tecnologia que priorizam conforto e segurança, como a central multimídia My Link.

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O Prisma LTZ, versão que testamos, é bem completinha, claro que com equipamento de série ar-condicionado, direção hidráulica, sensor de estacionamento e os vidros elétricos com sistema de acionamento por “um toque”.

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O desenho frontal segue o Onix, com o DNA da Chevrolet, a grade ampla e a gravata dourada em destaque. Um detalhe bastante bonito no Prisma, tanto na dianteira quanto na traseira são as lanternar: o desenho e as luzes forma um conjunto bastante harmonioso e moderno.

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O powertrain é bastante acertado, e segundo a General Motors o motor Flex Fuel SPE/4 (Smart Performance Economy 4 cylinders) 1.4 litro é inspirado no Camaro, não que seja tão potente quanto, mas em relação às tecnologias e componentes internos.

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O sistema de injeção sequencial, por exemplo, que conta com ignição independente por cilindro, alimentado com bobinas individuais, trazendo ganho de eficiência, ou seja, menos trabalho e redução no desperdício da energia. São 106 cv de potência quando abastecido com etanol e 98 cv com uso exclusivo da gasolina. Já em relação ao torque, temos 13,9 kgfm com etanol e 12,9 kgfm quando alimentado a gasolina, sempre a partir de 4800 rpm.

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De acordo com a montadora, essa potência é conseguida com a redução de atritos entre as partes internas do motor e ao aumento de rendimento volumétrico com a adoção de novos coletores de escape e admissão, que melhoram o enchimento dos cilindros. Isso também resulta em redução de massa, ou seja, mais leveza, com a ajuda de tecnologia de ponta e a utilização de materiais mais nobres.

Casado com a transmissão automática GF6 com Active Select, de seis velocidades, temos uma dirigibilidade bastante agradável, tanto nas estradas quanto na cidade. Também confere economia ao modelo, o que reflete na relação custo/benefício, que ainda tem a mecânica já conhecida nas oficinas e a facilidade de encontrar peças de reposição.

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A transmissão tem sistema adaptativo de trocas de marchas e um módulo de controle integrado que elimina cabos entre o módulo. Os novos componentes internos Trazem maior eficiência hidráulica e melhor estratégia de calibração que privilegiam o consumo de combustível.

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No modelo automático temos rapidez nas trocas e no modo sequencial, o motorista pode mudar as marchas quando quiser, por meio dos controles localizados na alavanca de transmissão, sempre que quiser dar um toque mais esportivo ao modelo.

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O Chevrolet Prisma traz desde a versão de entrada, na verdade, com itens segurança importantes como os freios ABS com EBD (Electronic Brake Force Distribution) nas quatro rodas, o airbag duplo e os cintos de segurança dianteiros com ajuste de altura. O modelo é hoje o segundo mais vendido da linha Chevrolet.

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