Fastback Abarth: foco em desempenho e calibração mecânica

Fastback Abarth: foco em desempenho e calibração mecânica

Aquele botão vermelho no volante é a cereja do bolo do Fastback na versão Abarth. O modelo é equipado com o motor 1.3 Turbo Flex da família T270, de quatro cilindros em linha, com potência máxima de 185 cv quando abastecido com etanol e torque de 270 Nm disponível já a 1.750 rpm.

E quando o botão Poison é acionado, o mapeamento do acelerador é alterado, reduzindo o curso necessário para obter respostas mais rápidas. Na prática, a sensação é de maior prontidão do motor, com ganho perceptível em agilidade, especialmente em saídas de curva e ultrapassagens. A atuação do sistema eletrônico mantém controle sobre o torque entregue às rodas dianteiras, evitando perdas excessivas de tração.

Fastback Abarth: foco em desempenho e calibração mecânica

É pura esportividade. Desenvolvido sobre a mesma base do Fastback convencional, o Fastback Abarth se diferencia pela calibração específica do conjunto motriz, suspensão e direção, elementos que definem o comportamento do veículo na condução.

🔧🧑‍🔧 Leia a Revista Oficina News completa

📺Acesse os vídeos do You Tube

👉 Acompanhe no Insta: @revistaoficinanews 

Na prática, a entrega de torque em baixa rotação determina a resposta imediata ao acelerador, especialmente em uso urbano e em retomadas de velocidade. Durante a condução, o motor demonstra funcionamento linear, com respostas progressivas e sem hesitação, mesmo em faixas intermediárias de rotação.

Associado ao câmbio automático de seis marchas, o conjunto apresenta escalonamento que privilegia o desempenho sem comprometer a dirigibilidade no dia a dia. As trocas ocorrem de forma rápida e previsível, com boa leitura das intenções do motorista.

Em acelerações mais intensas, o câmbio mantém marchas por mais tempo, enquanto em condução constante prioriza rotações mais baixas, contribuindo para conforto acústico e estabilidade térmica do conjunto.

Um dos diferenciais do Fastback Abarth está nos modos de condução. Além dos modos Sport e Manual, o modelo conta com o modo Poison, exclusivo da marca.

A suspensão segue o esquema McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira, arquitetura já conhecida no modelo, mas com calibração específica na versão Abarth. O ajuste privilegia maior controle da carroceria, com redução de rolagem em curvas e respostas mais diretas às transferências de peso.

Fastback Abarth: foco em desempenho e calibração mecânica

Em pisos irregulares, o conjunto mantém absorção compatível com o uso urbano, embora transmita mais informações ao condutor, característica alinhada à proposta da versão.

A direção elétrica também recebeu ajustes e apresenta relação mais direta. Em manobras urbanas, o diâmetro de giro de 11,1 metros facilita o uso cotidiano, enquanto em velocidades mais altas a assistência reduzida contribui para maior precisão.

O sistema de freios conta com discos ventilados na dianteira e tambores na traseira, com atuação progressiva e consistente. Mesmo sob condução mais exigente, o conjunto manteve desempenho estável, auxiliado pelo controle eletrônico de estabilidade, que atua de forma pouco intrusiva.

Segundo a montadora, o esportivo acelera de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos e atinge velocidade máxima de 220 km/h com etanol.

No uso diário, o Fastback Abarth mantém características funcionais de um SUV com perfil de cupê, como a altura do solo próxima de 189 mm e o porta-malas de 600 litros, conciliando desempenho com versatilidade.

Do ponto de vista mecânico, a versão Abarth se diferencia menos por alterações estruturais e mais pelo refinamento de calibração, entregando um conjunto alinhado à proposta de condução esportiva dentro do segmento.

Ficha técnica

Motorização 1.3 Turbo Flex
Posição do motor Transversal dianteiro
Número de cilindros 4 em linha
Cilindrada 1.332 cm³
Diâmetro x curso 70 x 86,5 mm
Taxa de compressão 10,5:1
Potência máxima 180 cv (gasolina) / 185 cv (etanol) a 5.750 rpm
Torque máximo 270 Nm (27,5 kgfm) a 1.750 rpm
Válvulas por cilindro 4
Comando de válvulas Simples no cabeçote
Sistema de injeção Eletrônica BorgWarner – ECM GPEC5
Combustível Gasolina / Etanol
Transmissão Automática de 6 marchas
Relações de marcha 1ª: 4,459 · 2ª: 2,508 · 3ª: 1,556 · 4ª: 1,142 · 5ª: 0,852 · 6ª: 0,672 · Ré: 3,185
Tração Dianteira
Relação do diferencial 3,683
Suspensão dianteira McPherson independente com barra estabilizadora
Suspensão traseira Eixo de torção com rodas semi-independentes
Amortecedores Hidráulicos telescópicos
Direção Elétrica, pinhão e cremalheira
Diâmetro mínimo de giro 11,1 m
Freios dianteiros Discos ventilados de 305 mm
Freios traseiros Tambor de 203 mm
Controle eletrônico ESC de série
Rodas Liga leve 7,5” x 18”
Pneus 215/45 R18
Comprimento 4.439 mm
Largura (com espelhos) 1.990 mm
Altura 1.550 mm
Entre-eixos 2.530 mm
Altura mínima do solo 188,8 mm
Ângulo de entrada 20°
Ângulo de saída 22,8°
Peso em ordem de marcha 1.310 kg
Capacidade de carga 400 kg
Volume do porta-malas 600 litros
Capacidade do tanque 45 litros
Velocidade máxima 220 km/h (etanol) / 219 km/h (gasolina)
Aceleração 0–100 km/h 7,6 s (etanol) / 8,0 s (gasolina)
Consumo urbano 10,8 km/l (gasolina) / 7,3 km/l (etanol)
Consumo rodoviário 12,9 km/l (gasolina) / 9,0 km/l (etanol)

 

Read Previous

Técnicos da Ford mostram sua habilidade em competição nacional

Read Next

Porto leva emoção do GP São Paulo 2025 às ruas da capital