Honda City: bem ajustado com motor 1.5 e transmissão CVT

Sedã de entrada da montadora japonesa faz jus à fama da marca de projetar uma mecânica fácil, tecnológica e confiável

Texto: Carol Vilanova

Fotos: Edinho Paiva

Um conjunto bem acertado, gostoso de dirigir, com amplo espaço interno e uma mecânica que passou a ser reconhecida pelos reparadores. Apesar de ser apenas o sedã de entrada da marca japonesa no Brasil, o Honda City tem atributos de carro de bacana.

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A começar pela transmissão CVT (Continuously Variable Transmission – Transmissão Continuamente Variável), que agora está disponível em todas as versões, inclusive é de série na versão que testamos, a EXL, mais conhecida como a topo de linha.

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E não para por aí, de série, desde o modelo mais básico, o City oferece ar-condicionado (manual nas versões DX e LX, e digital touchscreen na EX e EXL); sistema de som com Bluetooth, entrada USB e função HFT (Hands Free Telephone); acionamento elétrico para travas das portas, vidros e retrovisores externos; direção elétrica EPS e volante com ajuste de altura e profundidade, além de chave do tipo canivete com imobilizador.

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Combinado a um desenho moderno e atraente e um conjunto de trem de força e suspensão bem resolvidos, se deu uma fórmula bastante eficaz para quem precisa de um carro médio com espaço e um bom porta-malas, no clichêzão: carro para um jovem casal com filhos. E os rumores são de que em breve teremos uma versão com motor 1.0 de três cilindros, desenvolvido pela Honda, o que seria muito benvinda, mas ainda é especulação.

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Com todo recurso tecnológico investido pela marca, a harmonia da mecânica do City é que desperta mais a atenção, mesmo hoje. Vai ver que puxou pro Civic, que já conhece bem todos esses recursos. Partindo do motor, 1.5 i-VTEC 16V FlexOne, equipado com o eficiente comando de válvulas variável, que controla eletronicamente a sincronização e abertura das válvulas, otimizando respostas em todas as faixas de rotação.

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Contamos também com a tecnologia FlexOne, que a engenharia da Honda explica: dispensa o tanque auxiliar de gasolina para partida a frio. O sistema entra em ação sempre que o tanque estiver abastecido com etanol e a temperatura ambiente esteja baixa. Então, os próprios injetores aquecem o combustível de acordo com a necessidade, garantindo uma partida rápida e segura.

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Dessa maneira, o 1.5 i-VTEC gera 116 cv de potência a 6.000 rpm e 15,3 kgf.m de torque a 4.800 rpm, quando abastecido com etanol. Os dados da Honda computar ainda 115 cv a 6.000 rpm e 15,2 kgf.m a 4.800 rpm quando abastecido com gasolina.

Entre as opções de câmbio, a marca oferece o manual de cinco marchas (somente na versão DX) e o CVT, com Paddle shifts no volante nas versões EX e EXL, que trocam sequencialmente sete marchas. E aí é que o City cresce aos olhos e ao dirigir do cidadão.

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Falando um pouco mais desse sistema, a Honda explica que o câmbio CVT tem conversor de torque e uma elasticidade de giro maior, o que melhora a tração em baixas velocidades, proporcionando uma resposta mais rápida, aceleração linear e economia de combustível.

Como funciona o CVT

Troca de marchas imperceptíveis e sem trancos, robustez e durabilidade, com baixo custo de manutenção, a transmissão CVT (Continuously Variable Transmission, ou em português Transmissão Continuamente Variável) simula uma quantidade infinita de relações de marcha, uma vez que funciona com um sistema de duas polias de tamanhos diferentes interligadas por uma correia metálica de alta resistência, no lugar das engrenagens. Reduz o risco de quebras e proporciona mais economia de combustível. O conceito do CVT foi idealizado em por Leonardo da Vinci em 1490, contudo a primeira patente do sistema foi registrada 1886.

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* fonte: Wikipédia

 

Dirigibilidade é ponto positivo para o Honda City, devido a direção com assistência elétrica (EPS), que facilita as manobras, e uma suspensão bastante estável, que inclusive foi melhorada nessa geração.

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Segundo a Honda: na dianteira, o sistema é do tipo MacPherson, com um batente hidráulico para reduzir o efeito “rebound” (ricochete) – evita o impacto da suspensão no final do curso ao sair de uma lombada, por exemplo. Na traseira, há buchas hidráulicas e um eixo de torção mais rígido.

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O Honda City é oferecido em quatro configurações: DX, LX, EX e EXL. O modelo tem garantia de três anos sem limite de quilometragem e as revisões, juntamente com as trocas de óleo, ocorrem a cada 12 meses ou q0 mil km, o que ocorrer primeiro.

Galeria de fotos 

Ficha Técnica – Modelo EXL

Motor 1.5L i-Vtec SOHC
Combustível Etanol / Gasolina – FlexOne
Cilindrada (cm 3) 1.497
Diâmetro dos cilindros x curso dos pistões (mm) 73 x 89,4
NO de cilindros / disposição / válvulas por cilindro 4/ EM LINHA/ 4
Potência máxima – cv / rpm (E) 116/6000 – (G) 115/6000
Torque máximo – kgfm / rpm (E) 15,3/4800 – (G) 15,2/4800
Taxa de compressão 11,4 : I
Formação de mistura Injeção eletrônica PGM-FI
Transmissão CVT
Embreagem Conversor de torque
Rodas motrizes Dianteira
Relações de marchas 2.526-0.408

Ré – 2. .706-1.382

Diferencial – 4 , 992

Suspensão Dianteira – Independente tipo MacPherson

Traseira – Eixo de torção

Direção Assistência elétrica EPS
Diâmetro de giro do veículo (m) 15,3
Voltas no volante (batente a batente) 3
Freios Dianteiros – Disco ventilado 262 mm

Traseiros – Tambor 200 mm

Rodas Liga leve 16 x 6J
Pneus 185/55 R16

 

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