RACETEC™ RR: novo pneu racing supersport da METZELER

A METZELER acaba de apresentar o seu novo pneu Racing Supersport RACETEC™ RR, sucessor do RACETEC INTERACT™, então disponível nos compostos K1, Soft; K2, Medium; e K3, Hard, com características de destaque pela alta aderência em todas as condições de pilotagem, com precisão, estabilidade e desempenho.

A apresentação aconteceu durante a coletiva internacional de imprensa, realizada no estande da marca, na Feira Mundial de Motociclismo EICMA, que acontece anualmente em Milão e comemora o centenário neste ano.

Entre as características do novo RACETEC™ RR há a disposição dos sulcos longitudinais, então desenvolvida para ter uma banda de rodagem compacta na parte central e melhorar a estabilidade em linha reta, enquanto a disposição dos sulcos transversais proporciona aderência nas curvas em todas as condições, ao mesmo tempo em que minimiza os efeitos do desgaste.

O material da carcaça usado na estrutura do RACETEC™ RR eleva sua rigidez lateral, a fim de minimizar esses problemas, e o perfil do pneu ainda foi projetado para absorver a rigidez e, ao mesmo tempo, diminuir a deformação do impacto sem gerar vibrações.

O pneu traseiro do RACETEC™ RR, em especial, é bi-composto e conta com uma estrutura de “cobertura e base”, na qual o composto do centro suporta a posição lateral. Enquanto gera menos calor, este composto central consegue distribuí-lo no substrato e aquecer os compostos das laterais. Com esta solução, quanto mais longa a reta, mais o composto central fará contato, podendo, assim, aquecer as laterais, atingir e manter a temperatura e garantir a aderência ideal nas curvas. Ao contrário do antecessor, todas as medidas e compostos do RACETEC™ RR têm o índice de velocidade W entre parênteses, que permite que esses pneus sejam usados nas ruas e em circuitos.

Para lidar com as mudanças nas condições durante a corrida, a METZELER vem expandindo a versatilidade de seus compostos. Se, por exemplo, a versão K2 do antigo RACETEC INTERACT™ foi destinada para ser usada em condições mais difíceis e a baixa temperatura, o novo composto K2 do RACETEC™ RR também oferece alto desempenho, mesmo nas temperaturas mais altas e asfaltos mais lisos. Da mesma forma, o composto K1 do RACETEC™ RR também pode ser usado em temperaturas mais baixas e estradas com superfície mais agressiva.

Par atingir esse objetivo, o foco do trabalho foi maior nas fórmulas dos compostos, equilibrando polímeros e resinas, a fim de gerar propriedades diferentes.

Neste contexto, o novo RACETEC™ RR apresenta fácil distinção de um composto do outro, graças às indicações na lateral e às listras coloridas na banda de rodagem. O K1– Soft, por exemplo, refere-se ao composto macio, e tem uma etiqueta lateral com K1 escrito em azul e uma faixa azul na banda de rodagem. O K2 – Medium refere-se ao composto de rigidez média, com a lateral com K2 escrito em verde e uma faixa da mesma cor na banda de rodagem. Já o K3 – Hard refere-se ao composto mais duro, e distingue-se por uma etiqueta lateral com K3 em amarelo e uma listra também amarela na banda de rodagem.

Com relação aos pneus traseiros, os critérios para a aplicação se baseiam na rigidez do asfalto, nas temperaturas externas e na duração do desempenho exigido. Por exemplo, o asfalto quente perde parte de sua aderência mecânica natural, tornando-se mais suave e mais escorregadio. Nestas condições é necessário um composto macio (como o K1), já que ele pode penetrar a superfície da pista. Já o asfalto frio tende a ser mais agressivo e mais duro, oferecendo maior aderência mecânica que, por um lado é uma vantagem, mas por outro pode fazer com que o pneu se desgaste e rasgue, o que exige um composto mais resistente (como o K2).

Os critérios para os pneus dianteiros são baseados não só nas temperaturas externas e no tipo de pista (muitas curvas, retas longas etc.), mas também no estilo de direção. Quando a temperatura da pista aumenta, por exemplo, o composto tende a perder sua compacidade e rigidez. Esse comportamento pode ser prejudicial nas inclinações. Então, um composto mais rígido, como o K2, pode reduzir esse efeito. Ao contrário do caso anterior, quando a pista está fria, o composto tende a ficar mais rígido e isso prejudica a aderência e a estabilidade durante a frenagem. Nestas condições, é mais indicado usar um composto macio como o K1.

O composto K3 é voltado para o uso não competitivo e pode ser usado em qualquer temperatura, qualquer condição ou abrasividade do asfalto, e é capaz de oferecer maior quilometragem.

Outra característica que difere o Road Racing é a presença de retas muito longas, onde as motos mantêm velocidades acima de 300 quilômetros por hora por um longo tempo. Normalmente, essa situação gera um aquecimento da parte central do pneu que fica em contato com o solo, além de causar um esfriamento nas laterais. Então, ao entrar na curva, após a reta, a lateral pode não estar na temperatura correta e poderá não ser capaz de garantir a aderência necessária.

As origens do RACETEC™ RR têm relação com o nome: RACETEC™ caracteriza a gama dos produtos da METZELER dedicados ao esporte; e RR vem da denominação Road Racing, comprovando o contexto no qual o projeto foi criado. Isso porque o RACETEC™ RR foi projetado e testado em grandes competições, como a North West 200, a Metzeler Ulster Grand Prix, a Southern 100 e, especialmente, a Isle of Man TT, na categoria Supersport, ao equipar a moto Triumph Daytona de Gary Johnson. Essas corridas não aconteceram em pista de corrida, e sim nas ruas, e durante o ano todo, sendo, portanto, possível encontrar diversas situações em que os motociclistas enfrentam.

O RACETEC™ RR é voltado para pilotos de todos os níveis, inclusive os motociclistas de trackday, que usam o circuito como hobby. No caso do composto K3, o RACETEC™ RR é projetado para todos os donos de motos Supersport e Naked, que gostam da pilotagem esportiva e que preferem maior aderência mesmo na estrada, para garantir emoção e um alto nível de desempenho.

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